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Em
1650, já havia muitas fazendas na região, que era
conhecida por Caioçara.
Em
1730, o atibaiano Lucas de Siqueira Franco é investido
no cargo de almotacé (inspetor encarregado da aplicação
exata dos pesos e medidas e da taxação dos gêneros
alimentícios), tomando parte ativa na política de
São Paulo. Este cidadão exerceu grande influência
em Atibaia e em Campo Largo (Jarinu).
Em
1786, Lourenço Franco da Rocha, o fundador de Campo Largo
(Jarinu), é nomeado Capitão desse bairro.
Em
1807, o Capitão Lourenço Franco da Rocha e sua mulher
Rita de Cássia de Morais, por escritura pública
de 7 de Janeiro, desmembram sua fazenda e doam a gleba de terras
onde foi erguida a Capela de Nossa Senhora do Carmo de Campo Largo
(Jarinu), hoje Matriz da Paróquia sob a invocação
da mesma Padroeira.
Em
1811, o Capitão Lourenço Franco da Rocha passa a
fazer parte da Câmara Municipal de Atibaia, como vereador
por Campo Largo (Jarinu).
Em
1818, Inácio Caetano da Silveira, irmão do fundador
de Campo Largo (Jarinu) passa a fazer parte da mesma Câmara
Municipal de Atibaia.
Em
12 de Outubro de 1830, a povoação de Campo Largo
foi elevada à categoria de Capela Curada.
Em
1835 o prefeito de Atibaia comunica à Câmara Municipal
ter o Governo Provincial nomeado para subprefeito de Campo Largo
(Jarinu), o Capitão Inácio Caetano da Silveira,
irmão do fundador.
Em
5 de Fevereiro de 1842, a Capela Curada de Campo Largo (Jarinu)
foi elevada à categoria de Freguesia.
Em
1844 a Freguesia de Campo Largo (Jarinu) passa a pertencer a Jundiaí.
Em
1846, volta a pertencer à Atibaia.
Em
1873 toma parte ativa na Convenção de Itu o campo-larguense
Tristão da Silveira Campos, nascido em Campo Largo (Jarinu),
filho do Capitão Inácio Caetano da Silveira e sobrinho
do fundador de Campo Largo (Jarinu).
Em
23 de junho de 1873, na reunião republicana promovida para
escolha do representante do município no Congresso do Partido
Republicano, assinaram a respectiva ata: como presidente José
Inácio da Silveira; e mais as seguintes pessoas de Campo
Largo (Jarinu): Estanislau José Soares de Moura, Bento
Soares de Moura e José Jorge de Moura.
Em
1876, Campo Largo (Jarinu) tinha 1.532 habitantes, inclusive 158
escravos.
De
1883 a 1886, foi presidente da Câmara Municipal de Atibaia,
o fazendeiro José Inácio da Silveira, radicado em
Campo Largo (Jarinu).
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Em
1884 foi inaugurada a Estação da Estrada
de Ferro Bragantina, que ligava Campo Largo a Bragança
Paulista, que funcionou até 1967, quando foi
desativada.
<- Estação
de Campo Largo em 1940. (Foto: Mehl&Pueller, em
reprodução de Nilce Balieiro, cedida por
Flávio Rodrigues)
Fonte: Estações
Ferroviárias do Brasil
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Em
1886, o Município de Atibaia tinha 9.034 habitantes,
sendo 6.924 em Atibaia e 2.110 em Campo Largo (Jarinu). Atibaia
possuia 113 eleitores e Campo Largo (Jarinu) 16 eleitores.
Em 26 de janeiro de 1890, eleitores de Atibaia num abaixo-assinado,
reconhecem como membro do diretório do Partido Republicano
local, o chefe político de Campo Largo (Jarinu), Tenente
José Inácio da Silveira.
Em Julho de 1895 Rangel Júnior e Cardoso de Almeida
apresentaram à Câmara Estadual, sem êxito,
projeto de lei destinado à elevar a freguesia de Campo
Largo (Jarinu) à categoria de Município.
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<- Estação
de Campo Largo - Ao redor dela é que giravam todos os acontecimentos da cidade. Hoje ela funciona como Posto de Saúde.
(Foto cedida pelo Sr. Dorvalino Garutti)
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Em
20 de agosto de 1898, nasce em Campo Largo (Jarinu), o
Prof. Francisco da Silveira Bueno, poeta, jornalista,
gramático, filólogo e dicionarista, nome
sobejamente conhecido no Brasil, e fora dele, como uma
das mais altas expressões da cultura luso-brasileira.
Filho do Prof. Alexandrino da Silveira Bueno e da Profª
Dª Antônia Maria do Nascimento, o ilustre jarinuense
é catedrático de Filologia Portuguesa da
Universidade de São Paulo. |
E,
finalmente, em 17
de abril de 1949 foi decretada a emancipação
político-administrativa de Jarinu, como município,
ficando Campo Largo como um bairro do município,
distante 12 km da sede do mesmo.
Na
Praça 17 de Abril, ao lado da Igreja Matriz os
jarinuenses comemoram a emancipação da
cidade. (*Foto do acervo da Biblioteca Municipal de
Jarinu) ->
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*
A Biblioteca Municipal José Ângelo Malerba
tem um acervo de fotografias históricas
da cidade, disponível em formato digital
para acesso da população pelo computador
da biblioteca. Ao todo são quatro coleções,
todas indexadas, permitindo a busca por assunto e data.
Endereço: Av. Dr. Antenor S. Gandra, s/n - Centro.
Telefone: (11) 4016-2012. |
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Seus
fundadores, o capitão Lourenço Franco da Rocha e
sua mulher Rita de Cássia Moraes, constituíram,
em 1807, um patrimônio em favor de Nossa Senhora do Carmo,
onde foi construída uma capela.
O povoado que se formou ao redor recebeu o nome de Campo Largo
de Atibaia. Tornou-se freguesia do município de Atibaia
em 5 de fevereiro de 1842. Em 15 de março de 1844 foi transferida
para Jundiaí, voltando a pertencer ao município
de Atibaia em 19 de fevereiro de 1846.
A partir de 29 de setembro de 1911 o distrito passou a se chamar
Jarinu que, em tupi, significa “palmeira preta”.
Obteve autonomia político-administrativa em 24 de dezembro
de 1948. |
Prefeitos
de Jarinu-SP |
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| Nome
do(a) Prefeito(a) |
Início
do mandato |
Fim
do mandato |
Observações
e Partido Político (durante o mandato) |
| Guilherme
Zanoni |
1949 |
1953 |
- |
| José
Bernucci Neto |
1953 |
1957 |
- |
| Guilherme
Zanoni |
1957 |
1961 |
- |
| Edigard
Máximo Zambotto |
1961 |
1965 |
- |
| Jacinto
Lúcio do Padro |
1965 |
1969 |
- |
| Flávio
Bernucci |
1969 |
1973 |
- |
| Júlio
Zanoni |
1973 |
1977 |
- |
| Edigard
Máximo Zambotto |
1977 |
1979 |
assassinado
em 1979 |
| Júlio
Squizatto |
1979 |
1983 |
vice,
assumiu após o assassinato do prefeito |
| Júlio
Zanoni |
1983 |
1988 |
- |
| Orlando
Tafarello |
1988 |
1992 |
- |
| Vanderlei
Gerez Rodrigues |
1993 |
1996 |
PMDB |
| Toninho
Lorencini |
1997 |
2000 |
PTB |
| Toninho
Lorencini |
2001 |
2004 |
PTB |
| Vanderlei
Gerez Rodrigues |
2005 |
2008 |
PSDB |
| Maria
de Fátima Lorencini |
2009 |
2012 |
PTB |
| Vicente 'Zacan' Teixeira |
2013 |
2016 |
PSB
(ATUAL) |
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